Uma redação, uma viagem ao Azerbaijão por Bruno Valim Magalhães

15/08/2014 11:58
10525768_10154352826280573_7771572545018997921_nO Ministério de Relações Exteriores e o Ministério da Juventude e do Esporte e da Juventude da República do Azerbaijão levou cerca de 90 jovens de 9 países – África do Sul, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, Estônia, Hungria, México e Vietnã – para que fossem visitar o tão desconhecido Azerbaijão. O único representante de Santa Catarina é graduando do curso de Relações Internacionais e já foi estagiário da Secretaria de Relações Internacionais da UFSC (SINTER). O artigo sobre logística e segurança energética euro-asiática rendeu ao graduando Bruno Valim Magalhães uma viagem de 12 dias pela “Terra do Fogo”, como os azeris se referem à sua nação, devido aos seus abundantes recursos energéticos. Muito bem recebida por funcionários do Ministério da Juventude do país e pelo corpo diplomático azerbaijano a delegação brasileira e nosso aluno foram levados a conhecer a capital azeri Baku, uma cidade que data do Império Persa e da Rota da Seda, além de terem sidos levados em uma incursão pela história arqueológica local pela região desértica de Gobustan, pelas tradições religiosas seculares no templo zoroastro de Ateshgah e pela história política e etimológica azeri, aos pés da impressionante cadeia do Cáucaso, nas cidades de Gabala, Lahijc e na cidade palaciana de Sheky. As delegações foram laureadas por seus artigos na ADA University am Baku, onde foram premiadas pelo vice-primeiro ministro e pelos embaixadores azerbaijanos nos países de cada delegação ali representadas. Refletindo bem como o Azerbaijão vem se modernizando e se abrindo ao mundo os alunos tiveram palestras com especialistas em Cáucaso e foram levados a uma vista pela universidade, que busca sua internacionalização. Essa viagem foi, segundo os relatos, impressionante. Uma nação tão diversa da nossa, tão distante, mas muito hospitaleira. Um país que mescla de forma plenamente tolerante elementos túrquicos em sua língua e cultura; islâmicos, cristãos-russos e judaicos em sua religião; e persas e otomanos em sua arquitetura não poderia ter sido menos impressionante e atrativa a alunos que se dedicam às relações internacionais.