Caderno de Viagem – SINTER
  • DC publica crônicas do Secretário-adjunto de Relações Internacionais

    Publicado em 21/05/2013 às 14:33

    Prof. André Ramos, Secretário-adjunto de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentou, no Diário Catarinense de 18 de maio de 2013, parte das crônicas que escreveu sobre a sua missão oficial à Angola, na África, em janeiro de 2013.

    As crônicas completas estão disponíveis aqui no Caderno de Viagem.

    Acesse aqui a notícia do Diário Catarinense.


  • Caderno de Viagem

    Publicado em 03/05/2013 às 20:58

    O Caderno de Viagem é um espaço aberto à comunidade da UFSC, para curtos relatos de viagens internacionais, sejam elas de estudo ou trabalho, que tenham um cunho cultural e informativo. Serão aceitos relatos informais ou crônicas, acompanhados de fotos, que possam trazer lazer, cultura ou informação aos leitores. Propostas que não excedam 4 mil caracteres (com os espaços) deverão ser enviadas a sinter@contato.ufsc.br, com as seguintes informações:

    • Nome completo
    • Curso na UFSC
    • Fase

  • Crônica – Angola

    Publicado em 02/05/2013 às 14:54

    MISSÃO ANGOLA 

    Alguns aspectos de uma missão internacional são previsíveis. No caso, a vasta agenda, fruto de um complicado planejamento bilateral que se estendera por meses. Compromissos diversos com um objetivo comum: abrir novas vias de cooperação entre a UFSC e Angola. Na capital Luanda, visitas à Universidade, reuniões na Reitoria, em Ministérios, Embaixadas, visando preparar o terreno para novos projetos de cooperação com este surpreendente país africano. Há, no entanto, em toda missão, algo que só se descobre ao chegar. Em Angola, um forte componente cultural, emocional e humano, que extrapola agendas e relatórios técnicos. É isso que conto aqui.

    PARTE I : Um país em construção

    Visita da missão UFSC ao novo Campus da UAN em 6 de fevereiro de 2013

    Surpreendente. Este é o adjetivo que eu escolheria para descrever minha primeira impressão de Luanda. Não falo do intenso calor nem do burburinho metropolitano das ruas, afinal, era fevereiro e estávamos no coração de uma das maiores cidades da África. Falo do resto. E de resto, tudo me surpreendia. No princípio, foi um pouco embaraçoso admitir o tamanho de minha ignorância sobre a realidade daquele país, irmão nosso de pai e de mãe. No entanto, uma vez assumida a ignorância e abandonadas as ideias preconcebidas, eu estava livre para, honestamente, me deixar impressionar pelo efervescente desenvolvimento angolano. Depois de quarenta e um anos de guerras, seguidos de uma década de paz, enfim a (re)construção. Um país em obras. Prédios modernos, estradas (de asfalto ou de ferro), escolas, casas, bairros. Cidades inteiras, construídas da noite para o dia, algumas ainda vazias de gente. E onde havia gente, via-se um povo altivo, belas mulheres vestidas com elegância e originalidade, um mar de carros de luxo, um oceano de diversidade. Tudo isso entremeado com a mais legítima (e, em nosso caso, familiar) pobreza. Alguns hotéis decadentes, calçadas mal calçadas, visíveis problemas estruturais. Enfim, nestes aspectos, nada muito diferente do que vemos por aqui, nas nossas “Luandas”, tirante o ritmo alucinante do crescimento e a exótica presença das companhias chinesas de construção civil.

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